Lisboa, 15 de maio de 2013 

A estratégia seguida pela easyJet continua a contribuir para a obtenção de resultados e de um crescimento do lucro

A.   OS RESULTADOS EM RESUMO

As iniciativas de receita e o foco na manutenção da vantagem competitiva e de custo da easyJet, combinados com as reduções da capacidade levadas a cabo pela concorrência e com a alteração do período da Páscoa, permitiram à easyJet reduzir no seu primeiro semestre as perdas antes de impostos face ao período homólogo do ano anterior em 51 milhões de libras esterlinas para as 61 milhões de libras esterlinas.

A easyJet terminou o primeiro semestre do atual ano fiscal com 1.194 milhões de libras esterlinas em cash, o que representa uma diminuição de 17 milhões de libras esterlinas em relação ao ano passado. O net cash em 31 de março de 2013 foi de 433 milhões de libras esterlinas, em comparação com os 42 milhões de libras esterlinas verificados a 31 de março de 2012.

No dia 1 de maio de 2013, John Barton sucedeu a Sir Mike Rake na qualidade de Presidente da easyJet. Toda a equipa da easyJet deseja sublinhar o seu enorme agradecimento relativamente à forte liderança de Sir Mike Rake, que esteve à frente do Conselho de Administração durante três anos e durante os quais o dividendo total para os acionistas da easyJet foi de 233%.

Progresso em relação aos objetivos estratégicos:

Impulsionar a procura, a conversão e os rendimentos em toda a Europa

  • A receita total por lugar cresceu em 8,6% numa análise ano-sobre-ano e numa base de moeda constante, e em 5,8% por lugar em termos reportados, para 53,39 libras esterlinas. Este valor resulta da combinação de vários fatores: A Páscoa surgiu este ano mais cedo no calendário, a concorrência reduziu a sua capacidade, os proveitos passaram a focar-se mais sobre a rede da easyJet e foram feitas melhorias ao seu sistema de gestão de receitas.

  • A taxa média de ocupação aumentou em 1,7 pontos percentuais para 88,6% enquanto a capacidade cresceu em 3,3% para 30 milhões de lugares.

Manter uma vantagem competitiva

  • O custo por lugar excluindo o combustível subiu em 3,4% numa base de moeda constante e em 3,1% em termos reportados para 38,89 libras esterlinas. O aumento do custo numa análise ano-sobre-ano foi em grande parte impulsionado pelo também aumento das taxas nos aeroportos regulamentados, bem como pela maior alteração área provocada por condições meteorológicas e custos relacionados com o descongelamento das aeronaves. 

  • O programa easyJet Lean permitiu um economia adicional de 25 milhões de libras esterlinas durante este período. 

Cimentar as posições 1 e 2 na rede

  • Implementação bem-sucedida de capacidade a partir da base em Madrid, que foi encerrada em dezembro de 2012 para reforçar a posição da easyJet em Edimburgo, Manchester, Gatwick, Géneva, Lisboa e Lyon.

Disciplina de capital

  • Nos seis meses que decorreram até 31 de março de 2013, a easyJet devolveu 85 milhões de libras esterlinas ou 21,5 pense por ação aos seus acionistas através do pagamento maior de um dividendo extraordinário, a uma taxa de cobertura três vezes superior aos ganhos.

  • Na sequência do IMS de janeiro de 2013, a easyJet assinou acordos de venda e de relocação operacional para 12 unidades A320 novas e para 12 das suas mais antigas aeronaves A319.

  • Foram realizadas melhorias significativas em rotas de baixo desempenho, aumentando globalmente os regressos através da rede.

  • A easyJet encontra-se na fase final da avaliação comercial da tecnologia de próxima geração de motores para distâncias de médio curso. O processo tem sido sujeito a elevados padrões de governação. Caso o Conselho de Administração da easyJet conclua que será do interesse de todos os acionistas fazer uma encomenda, a easyJet colocará aos acionistas uma proposta que irá abranger não só a próxima geração de entregas, que deverá processar-se depois de 2017, mas também um plano para o período de transição de 2015 a 2017. 

Em jeito de comentário aos resultados, Carolyn McCall, Chief Executive da easyJet, referiu:

“A easyJet apresentou um forte desempenho no primeiro semestre, demonstrando a vantagem estrutural da Companhia no mercado Europeu de curta e média distância em relação a companhias legacy e low cost tendo também revelado uma resistência contínua face a um ambiente macro-económico Europeu desafiador.

O nosso desempenho reflete um progresso mensurável em função de quatro objetivos estratégicos que a easyJet tem sido amplamente capaz de demonstrar, através de uma redução significativa das perdas no primeiro semestre e de uma melhoria significativa no retorno sobre o capital investido (ROCE) em relação ao mesmo período.

Embora exista sempre a possibilidade de haver acontecimentos imprevistos que possam ter impacto no desempenho financeiro a curto prazo, as perspetivas para o segundo semestre do atual ano fiscal, em combinação com uma forte redução das perdas no primeiro semestre, são de que a easyJet espera conseguir obter melhores níveis de rentabilidade para o ano fiscal que terminará a 30 de setembro de 2013.”

Para mais informação, contacte:Lift Consulting – 21 466 65 00Sofia Lareiro, sofia.lareiro@lift.com.ptFilipe Henriques, Filipe.henriques@lift.com.pt